27.2.03

Acho que não fui talhado para deixar um legado...Não me consigo concentrar e criar...eu quero criar e crio ...Tudo o que crio não me satisfaz...É esta coisa...este sentimento de que falta sempre alguma coisa, faço mas fica sempre alguma coisa de fora...então pra quê dar-me ao esforço de fazer sem ser perfeito? Valerá a pena fazer as coisas sem as deixar bem feitas? "Vale sempre a pena quando a alma não é pequena.."...balelas...tretas...lugares comuns.

"Into the orchard I walk, peering way past the gate
Wilted scenes for us who couldn’t wait
Drained by the coldest caress, stalking shadows ahead
Halo of death, all I see is departure
Mourner’s lament, but it’s me who’s the martyr.

Pledge yourself to me
Never leave me be
Sweat breaks on my brow
Given time ends now."


Eu só quero encontrar...mas nunca encontro e ninguém está minimamente preocupado com isso...fodam-se por me terem feito isto.....

19.2.03

We are without excuse. We burn in our lust and die in our arms...


Muito bem, Mr Aaron. É de facto verdade. Não há desculpas para os males que são feitos. A pior coisa que eu ouvi em toda a minha vida foi "Desculpa, Pedro!". Eu devia ter ignorado...não devia ter associado. Que pesado fardo tenho eu que carregar agora? O meu coração está assustado e não brilha...já não posso fazer nada...estou irremediavelmente preso a esta pedra que me arrasta para o fundo...e eu sei que o fundo está perto, já lá estive e sei quando estou perto...parece-me familiar, pois claro...passei tanto tempo aqui que isto agora é como que uma segunda casa para mim.
Há que tratar as coisas pelo nome. As perguntas têem que ser feitas. As respostas têem que ser dadas...Porque é que eu tenho que saber? Porquê? Porque é que eu alguma vez saí da minha esfera? Porque é que tentei sair? Mas porquê?
Choro...
Não choro lágrimas....
Choro....
Não estou mais contente do que estava há bocado.....Esta prisão...este sentimento...esta angústia...eu quero re-conquistar eu. Não posso alcançar.....
Não quero escrever mais nada por hoje.....já chega......

17.2.03

Há quanto teeeeeeempo......

......o suficiente pa pegar numa caçadeira e começar a matar pessoas. Tou farto de ver bue merdas. E uma cena que me irrita profundamente é ver o que vejo no meu estado de impassividade. Não posso fazer nada? Quem disse? Uma bala é tudo o q eu preciso para cada um dos meus problemas. Provavelmente uma fabrica de munições para todos. Mas se os apanho pela frente nao me escapam.

Vou fazer uma pequena lista das pessoas que devem ficar em casa nos proximos dias se não kiserem levar um balázio nos cornos:
1) Putos de Slipknot
2)Pitas de Slipknot
3)Qualquer variação dos acima mencionados
4)Pitas xitadas....sabemos bem quem são
5) Pessoas que ainda n tenham percebido bem as coisas
6) Pessoas que nao saibam o que eh q tao aki a fazer
7) Pessoas com quem eu nao simpatize
8) Pessoas que façam perguntas estupidas
9) Pseudo-pessoas
10) Pseudo-qq coisa
11) Jeovás
12) Jesuitas
13) Judeus
14) Cristãos
15) Católicos Apostólicos romanos
16) Satânicos
17) Pagãos
18) Muçulmanos
19) Ortodoxos
20) Protestantes
21) Qq um dos acima mencionados
22) Nenhum dos acima mencionados


Fuck you in the ass with a spinning chainsaw

6.2.03

Continua sem se passar nada. Tou farto de ter q pensar sozinho...quero cagar...

5.2.03

Onde está o teu 5º Império, ó Poeta? Diz-me, que eu não o encontro. Onde está o teu super-poeta? Onde? Em que recanto da minha sociedade, não da tua, está esse?
Responde-me pois eu só vejo a cápsula vazia. Eu só vejo o domínio do podre e do vazio. A tua ideia esfuma-se como o teu cigarro. O ópio toldou-te a visão, a tua previsão nunca será. És mais um sub-produto. Quero encontrar, sim quero. Mas como encontrar o que não está lá? O que nunca esteve? O que não passou dum momento de delírio no meio da tua nuvem de ideias? Sóbrio. Sóbrio, Poeta. Não ébrio. O que eu sinto e alcanço depende de mim, de mais nada. Vivo assim e viverei, pois recuso-me a ceder a coisas alheias ao meu poder. Tu tentaste racionar as tuas doses, contudo perdeste-te no meio e assim caíste. Não existes....És livros e folhas e tinta...e assim permanecerás...

4.2.03

Welll...hello...and fuck you. Blegh Blartz blgweeeeeeeeeeeee......A jenna jameson eh podre da boa e eu amanhã tenho que ir pa lisboa. Rhymeshit que abala yeye...BANG...mememe....fodam-se...hj n me apetece divagar e amanha tou com sono. E no sabado acordar as 6 da manha q ate sabe a pato. Acho q vai haver menos um rui marques prof de linguistica da faculdade de letras da universidade de lisboa neste mundo....

2.2.03

Todas as capacidades inatas são desperdiçadas. 2 horas a matar pixels. Em vez de aproveitar as minhas capacidades. Lá terei que continuar, desviando-me de peças de shuttle aqui e ali. Blegh. Isto hj ta dificil. Não há originalidade. Convivo lado a lado com a hipocrisia. Fantasmas de tempos antigos pairam sobre a minha cabeça. Toda uma descendencia de desastres sobre mim. E eu com isso? Nada. Caguei.
O Blade era preto e vampiro. Por isso é que eu não sou preto.
O Dr. Xavier era careca. Por isso é que eu não sou mutante.
O Braveheart era escocês. Por isso é que eu sou português.
O caralho do Dario é grande. Ainda bem que eu não sou a Jenna Jameson.
Dick Laurent is dead.
And so are you...bitch.


1.2.03

Horas de ir para a cama. As perguntas ainda não foram respondidas. Sinto-me como um bocado de merda pisado. Uma questão digna de aparecer no actual debate acerca da educação dos portugueses, a nossa educação, seria "Porque é que ninguém responde directamente às perguntas colocadas?" Puta que os pariu. É tão difícil responder directamente? Não fazem ideia do que poderiam evitar por responder directamente. Com os vossos eufemismos e a puta que vos pariu. Eu tento sempre dar respostas claras às perguntas que me são colocadas. Sinto que esse é o meu dever enquanto destinatário das perguntas. Agora, porque é que têm que haver as pessoas que não o fazem? "Relações humanas. Complicadissímas." Serão? Basta olhar os assuntos directamente e tal como são, sem rodeios e/ou eufemismos.
Acho que o que está podre não é a sociedade, é o ser. O ser está podre e cheira mal, muito mal. Pior que a minha mal-amada terra em horas de maré vazia. Pior que uma concentração de motoqueiros gays que não tomam banho há 2 semanas.
É bom saber que o meu sentido de humor ainda funciona. Ao menos não me mataram por completo. Ainda mexo. A ver se não levo uma porrada na nuca. Contudo sofro, sofro ao ver tudo.
Para responder a uma recente pergunta que me foi colocada: Porque tudo. A minha raiva existe porque eu vejo tudo. E nada me vê.
Estou tão desolado que até o vazio duma série de bits e bytes escritos em corrente neste ecrã me serve para desabafar. A pergunta mantem-se. Serei eu as palavras no ecrã?
Por vezes, por vezes. Muitas vezes para ser verdade.
Estou condenado à mediania? Ou reservado a grandes feitos? Destino? Não me parece.
Eu, eu e só eu. Que se foda tudo o resto. Nunca mostraram pinga de misericórdia, não a esperem. As vossas ambições não me servem. Os vossos Ls Ss XLs Ms XSs e afins não me servem. Nunca serviram e não há-de ser hoje que começarão a servir. Não me vergo. We shall never be subdued. E o espancamento continua. Mas há-de chegar a minha oportunidade de empunhar a arma e disparar. Não perdem pela demora. Hipócritas. Abominações, cabrões, mandões e outros ões. Todos à frente duma killing spree infinita. Eu sairei vivo desta e de muitas outras porque eu sou eu. E eu não caio, não vergo e não cedo. Nunca me apanharam, não vai ser agora que isso vai acontecer. Morram...