Horas de ir para a cama. As perguntas ainda não foram respondidas. Sinto-me como um bocado de merda pisado. Uma questão digna de aparecer no actual debate acerca da educação dos portugueses, a nossa educação, seria "Porque é que ninguém responde directamente às perguntas colocadas?" Puta que os pariu. É tão difícil responder directamente? Não fazem ideia do que poderiam evitar por responder directamente. Com os vossos eufemismos e a puta que vos pariu. Eu tento sempre dar respostas claras às perguntas que me são colocadas. Sinto que esse é o meu dever enquanto destinatário das perguntas. Agora, porque é que têm que haver as pessoas que não o fazem? "Relações humanas. Complicadissímas." Serão? Basta olhar os assuntos directamente e tal como são, sem rodeios e/ou eufemismos.
Acho que o que está podre não é a sociedade, é o ser. O ser está podre e cheira mal, muito mal. Pior que a minha mal-amada terra em horas de maré vazia. Pior que uma concentração de motoqueiros gays que não tomam banho há 2 semanas.
É bom saber que o meu sentido de humor ainda funciona. Ao menos não me mataram por completo. Ainda mexo. A ver se não levo uma porrada na nuca. Contudo sofro, sofro ao ver tudo.
Para responder a uma recente pergunta que me foi colocada: Porque tudo. A minha raiva existe porque eu vejo tudo. E nada me vê.
Estou tão desolado que até o vazio duma série de bits e bytes escritos em corrente neste ecrã me serve para desabafar. A pergunta mantem-se. Serei eu as palavras no ecrã?
Por vezes, por vezes. Muitas vezes para ser verdade.
Estou condenado à mediania? Ou reservado a grandes feitos? Destino? Não me parece.
Eu, eu e só eu. Que se foda tudo o resto. Nunca mostraram pinga de misericórdia, não a esperem. As vossas ambições não me servem. Os vossos Ls Ss XLs Ms XSs e afins não me servem. Nunca serviram e não há-de ser hoje que começarão a servir. Não me vergo. We shall never be subdued. E o espancamento continua. Mas há-de chegar a minha oportunidade de empunhar a arma e disparar. Não perdem pela demora. Hipócritas. Abominações, cabrões, mandões e outros ões. Todos à frente duma killing spree infinita. Eu sairei vivo desta e de muitas outras porque eu sou eu. E eu não caio, não vergo e não cedo. Nunca me apanharam, não vai ser agora que isso vai acontecer. Morram...